O mundo azul revela suas cores ruins
Enquanto abrimos espaço para libertinagem
No alto da pedra mais alta
Amarelo e vermelho se combinam
Aqui debaixo
O verde se mistura com o preto
Criam um paralelo
De viagens ao infinito
Mas quando o olhar pára
Sente o calor da mistura alaranjada
Olha para pedra
E vê seus olhos escorrerem cristais
Ele vê os filhos da pedra
Vê seus olhos chorando com cor
E cada um, cria sua impotência
Sente que nada pode fazer
O sol desce, a lua nasce
E os filhos,
Os filhos se embebedam no verde
Rindo do mundo colorido que ali se criara
A chama cresce
A pedra chora
E a lua...
Observa de longe, a absurda loucura dos homens
Todos, filhos da pedra.
Yuri Rabelo
domingo, 20 de julho de 2008
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2 comentários:
Adorei a forma como vc abordou as cores...
Eu particularmente gosto mto do contraste do preto com o verde...
Otimo texto!
Texto altamente sinestésico!
Muito bom.
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