Quando menos espero a felicidade volta a me abraçar Sinto a alegria crescente em mim Que não consigo parar de sorrir Na imensidão azul mergulhei O meu verde se perdeu Somente o brilho restou, o brilho de um novo amor.
E o verão chegou Talvez antes do momento certo Mas no exato momento necessário Essa nova circunstância que nos liga nesse festejo A festa da carne ou vulgarmente o “carnaval” Estou à beira de um colapso Ou à beira da loucura E me divirto Rio com os meus nesse momento fútil de pervesão O juízo me pediu benção E eu aprovei, pois nada melhor que a melhor sanidade Abençoando resquîcio de libertinagem.
Hoje o dia nasceu mais claro O verde irradia meus movimentos Sinto- me cheio novamente... Aquela felicidade, a felicidade e alegria que me preenchia Vazava por todos meus poros e escapava em minhas palavras
Voltei a escrever Talvez não sobre sentimentos Mas talvez sobre sensações
A sensação de estar vivo novamente Sentir o mundo e rodopiar em um abraço apertado A sensação mambembe A sensação boemia A sensação de acordar todos os dias sorrindo para a felicidade...
Depois de algum tempo sem olhar meu reflexo num espelho ou numa prataria qualquer, volto a partida de onde comecei. O que sinto ao cruzar novamente esse ponto é a mesma sensação de estar me afogando num deserto azul de águas calmas. E como não tenho paciência, já me transporto para um mundo coberto de cores e sentimentos. Não quero morrer afogado. Não quero olhar para esse reflexo e ver como o tempo tem mudado as coisas. Quero ainda acreditar em meu mundo de irresponsabilidades e libertinagens. Quando acalmo, olho para o rodapé no chão, vejo que está bem limpo e sinto o perfume da organização. Numa ofegada de preocupação misturada com medo, percebo um ponto preto no meio do círculo verde, é um pequeno ponto majestoso que está a me dizer alguma coisa. continuo piamente a olhar a imagem refletida, olho fixamente para a auréola verde com o ponto preto. Nesse momento, toda história, todos os sorrisos, todos os amores e todas as lágrimas retornam à minha cabeça. Minha camisa de malha e meu cabelo sujo trazem indícios do pretérito mais que perfeito, das conjugações e das concordâncias da noite anterior. Toda oração criou uma linda sinfonia fonética. Mais um dia regado à nostalgia e libertinagem, e com um leve toque de estímulos naturais...
Vou soltar meu grito no escuro iluminando do meu túnel
Onde divago dia após dia, noite após noite,
Palavras trazidas pelo vento do litoral alinhando-me
A castelos firmes e com aberturas reais para a entrada
Do anjo-menino que traz em sua face a lágrima que falta
Para que os laços formem um único e lindo buquê
O buquê do romance,
O buquê
MINHA VIDA É ASSIM:
um palco, a arte,
um abraco fraterno,
um olhar sorridente
o direito, as vezes
o esquerdo
o tropeiro,o tropeço,
a familia.
EU VEJO A VIDA ASSIM:
De um lado a poesia,
o verbo, a saudade
Do outro a luta,
a força e a coragem
pra chegar no fim.
LEMBRO DE QUEM AMO ASSIM:
Quando as emoções
viram luz,
e sombras e sons,
movimentos
E o mundo todo
vira nós dois,
Dois corações bandidos
Enquanto uma canção
de amor persegue o sentimento.
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Sou um escritor amador,inundado no
universo textual
do amor e suas
vertentes e
das contradições.
Me perco entre
o que eu vivo
e o que eu escrevo.
Retrato o aguçado
e desmistificado
erotismo,
sem censura,
atraves de
historias contadas aqui.
A percepçao de cada
leitor definirá
a proposta dos
textos.