O mundo azul revela suas cores ruins
Enquanto abrimos espaço para libertinagem
No alto da pedra mais alta
Amarelo e vermelho se combinam
Aqui debaixo
O verde se mistura com o preto
Criam um paralelo
De viagens ao infinito
Mas quando o olhar pára
Sente o calor da mistura alaranjada
Olha para pedra
E vê seus olhos escorrerem cristais
Ele vê os filhos da pedra
Vê seus olhos chorando com cor
E cada um, cria sua impotência
Sente que nada pode fazer
O sol desce, a lua nasce
E os filhos,
Os filhos se embebedam no verde
Rindo do mundo colorido que ali se criara
A chama cresce
A pedra chora
E a lua...
Observa de longe, a absurda loucura dos homens
Todos, filhos da pedra.
Yuri Rabelo
domingo, 20 de julho de 2008
terça-feira, 15 de julho de 2008
Acorda Maria! Levanta Manoel!
Depois de algum tempo sem olhar meu reflexo num espelho ou numa prataria qualquer, volto a partida de onde comecei. O que sinto ao cruzar novamente esse ponto é a mesma sensação de estar me afogando num deserto azul de águas calmas.
E como não tenho paciência, já me transporto para um mundo coberto de cores e sentimentos. Não quero morrer afogado.
Não quero olhar para esse reflexo e ver como o tempo tem mudado as coisas. Quero ainda acreditar em meu mundo de irresponsabilidades e libertinagens.
Quando acalmo, olho para o rodapé no chão, vejo que está bem limpo e sinto o perfume da organização.
Numa ofegada de preocupação misturada com medo, percebo um ponto preto no meio do círculo verde, é um pequeno ponto majestoso que está a me dizer alguma coisa. continuo piamente a olhar a imagem refletida, olho fixamente para a auréola verde com o ponto preto.
Nesse momento, toda história, todos os sorrisos, todos os amores e todas as lágrimas retornam à minha cabeça.
Minha camisa de malha e meu cabelo sujo trazem indícios do pretérito mais que perfeito, das conjugações e das concordâncias da noite anterior.
Toda oração criou uma linda sinfonia fonética.
Mais um dia regado à nostalgia e libertinagem, e com um leve toque de estímulos naturais...
Yuri Rabelo
E como não tenho paciência, já me transporto para um mundo coberto de cores e sentimentos. Não quero morrer afogado.
Não quero olhar para esse reflexo e ver como o tempo tem mudado as coisas. Quero ainda acreditar em meu mundo de irresponsabilidades e libertinagens.
Quando acalmo, olho para o rodapé no chão, vejo que está bem limpo e sinto o perfume da organização.
Numa ofegada de preocupação misturada com medo, percebo um ponto preto no meio do círculo verde, é um pequeno ponto majestoso que está a me dizer alguma coisa. continuo piamente a olhar a imagem refletida, olho fixamente para a auréola verde com o ponto preto.
Nesse momento, toda história, todos os sorrisos, todos os amores e todas as lágrimas retornam à minha cabeça.
Minha camisa de malha e meu cabelo sujo trazem indícios do pretérito mais que perfeito, das conjugações e das concordâncias da noite anterior.
Toda oração criou uma linda sinfonia fonética.
Mais um dia regado à nostalgia e libertinagem, e com um leve toque de estímulos naturais...
Yuri Rabelo
sábado, 5 de julho de 2008
A saga noturna de um coração que grita alto
Há um risco de poeira no chão
Entre pés e laços
O mundo gira sem sentido
Como faz falta um abraço no final do expediente
E um beijo no começo da semana
Ao meu anjo
Ofereço meu silêncio
Minhas noites calmas de sono tranqüilo
O meu abraço apertado de despedida
Irei dormir entre aconchegos
Dos travesseiros e do meu lençol
Hoje ninguém olha por mim
E tampouco irá me abraçar
Yuri Rabelo
Entre pés e laços
O mundo gira sem sentido
Como faz falta um abraço no final do expediente
E um beijo no começo da semana
Ao meu anjo
Ofereço meu silêncio
Minhas noites calmas de sono tranqüilo
O meu abraço apertado de despedida
Irei dormir entre aconchegos
Dos travesseiros e do meu lençol
Hoje ninguém olha por mim
E tampouco irá me abraçar
Yuri Rabelo
sábado, 24 de maio de 2008
Hoje é o dia
Hoje é dia de Maria
A Maria que nunca veio
Que ficou atrás da porta esperando a noite chegar
Enchi-me de poesia
Vi rostos, caras e bocas
Vi Maria assunta no céu
Hoje é dia de qualquer coisa
É dia de mar, sol e ventania
E samba também
É dia de todos nós santos
Nossos santos
Nossos heróis, e meus heróis
Que dia...
Hoje é dia beijo, de sexo e perversão
De bebida, drogas e tudo de baum
Hoje é meu dia
E pode ser o seu dia...
Também
Yuri Rabelo
A Maria que nunca veio
Que ficou atrás da porta esperando a noite chegar
Enchi-me de poesia
Vi rostos, caras e bocas
Vi Maria assunta no céu
Hoje é dia de qualquer coisa
É dia de mar, sol e ventania
E samba também
É dia de todos nós santos
Nossos santos
Nossos heróis, e meus heróis
Que dia...
Hoje é dia beijo, de sexo e perversão
De bebida, drogas e tudo de baum
Hoje é meu dia
E pode ser o seu dia...
Também
Yuri Rabelo
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Aviso ao navegante escritor e leitor
"Hoje li você
Bebo o prazer de palavras ao vento
Tarde, trabalho e metrópole
Momento meu para lembrar
Lembrar de você e trazer à sua memória
O aviso de que não lhe é mais permitido alguns direitos
Como o de externar a prática do ilícito verde publicamente."
Esse foi apenas um dos poucos bem escritos que me alertam a respeito de tudo que ponho aqui.
Como a cabeça do ser humano é tão pequena e vazia de possibilidades. Não desmerecendo essa tão nobre escrita provinda do além, nunca, mas deixando em aberto que tudo é relativo.
Posso sim estar externando as minhas experiências, ou não...
Tenho tanta história de tanta gente que conheci em tantos lugares e em tantas dimensões que no meio dos meus tantos escritos, perco me ao tentar saber o que é a minha vida e o que não é.
Quantos a prática dos ilícitos, bem, toda história precisa de algo interessante, mesmo que isso seja mentira...
Sejam bem-vindos ao meu mundo e ao mundo de todos aqueles que suas histórias são aqui contadas. Somos todos fragmentos como numa louca viagem alucenógica...
Yuri Rabelo
Bebo o prazer de palavras ao vento
Tarde, trabalho e metrópole
Momento meu para lembrar
Lembrar de você e trazer à sua memória
O aviso de que não lhe é mais permitido alguns direitos
Como o de externar a prática do ilícito verde publicamente."
Esse foi apenas um dos poucos bem escritos que me alertam a respeito de tudo que ponho aqui.
Como a cabeça do ser humano é tão pequena e vazia de possibilidades. Não desmerecendo essa tão nobre escrita provinda do além, nunca, mas deixando em aberto que tudo é relativo.
Posso sim estar externando as minhas experiências, ou não...
Tenho tanta história de tanta gente que conheci em tantos lugares e em tantas dimensões que no meio dos meus tantos escritos, perco me ao tentar saber o que é a minha vida e o que não é.
Quantos a prática dos ilícitos, bem, toda história precisa de algo interessante, mesmo que isso seja mentira...
Sejam bem-vindos ao meu mundo e ao mundo de todos aqueles que suas histórias são aqui contadas. Somos todos fragmentos como numa louca viagem alucenógica...
Yuri Rabelo
domingo, 4 de maio de 2008
Me dê mais uma mão
Um bem- ti-vi cantando
Era bem. Começava uma manha meio tropical.
Com chuvas e arbustos balançando
Depois de uma noite turbada
Entre beijos e afagos me encontrei
Escrevo lento
Como o vento soprando devagar
Mas foi bom
Foi mágico
Foi perfeito.
Yuri Rabelo
Era bem. Começava uma manha meio tropical.
Com chuvas e arbustos balançando
Depois de uma noite turbada
Entre beijos e afagos me encontrei
Escrevo lento
Como o vento soprando devagar
Mas foi bom
Foi mágico
Foi perfeito.
Yuri Rabelo
sábado, 3 de maio de 2008
Pura nostalgia
Ao me lembrar daquilo que uma grande sábia minha professora uma vez disse: “recolha-se à sua insignificância!”
É um tanto doloroso, ou até mesmo engraçado, tudo depende de um ponto de vista, como outra sábia dizia: “depende do referencial.”
Nessas lembranças eu parei hoje à tarde e fiquei pensando em alguns passados. Ia e vinha entre um gole de cerveja e uma tragada num cigarro. Nada melhor que um bom sábado recheado de carne, cerveja e desilusões. Normal.
E nessas metódicas memórias, ilusório era aquilo que existia, e que só existia dentro de mim. Era um sonho.
E do nada apagaram um cigarro no meu braço e eu acordei.
Levantei como um veneno e me pus a dançar freneticamente. Era um alivio na verdade, pois não tinha nenhum analgésico a frente para que eu pudesse ingerir. Na verdade o que tinha era só um estimulante de ereção, mas eu não quis tomar, imaginei que ia ficar mais louco. E o foda seria depois, imagine eu de pau duro sem ninguém para comer????? Meio foda mesmo.
Mas aí passou. Fui embora, fumei minha maconha, matei minha larica e dormir. Dormir um sono dos deuses. Meu cabelo novo me atrapalhou um pouco, mas conseguir relaxar.
Agora vamos ver se meu telefone toca né? Não dá pra ligar para ninguém, está bloqueado e a noite nem começou ainda.
É um tanto doloroso, ou até mesmo engraçado, tudo depende de um ponto de vista, como outra sábia dizia: “depende do referencial.”
Nessas lembranças eu parei hoje à tarde e fiquei pensando em alguns passados. Ia e vinha entre um gole de cerveja e uma tragada num cigarro. Nada melhor que um bom sábado recheado de carne, cerveja e desilusões. Normal.
E nessas metódicas memórias, ilusório era aquilo que existia, e que só existia dentro de mim. Era um sonho.
E do nada apagaram um cigarro no meu braço e eu acordei.
Levantei como um veneno e me pus a dançar freneticamente. Era um alivio na verdade, pois não tinha nenhum analgésico a frente para que eu pudesse ingerir. Na verdade o que tinha era só um estimulante de ereção, mas eu não quis tomar, imaginei que ia ficar mais louco. E o foda seria depois, imagine eu de pau duro sem ninguém para comer????? Meio foda mesmo.
Mas aí passou. Fui embora, fumei minha maconha, matei minha larica e dormir. Dormir um sono dos deuses. Meu cabelo novo me atrapalhou um pouco, mas conseguir relaxar.
Agora vamos ver se meu telefone toca né? Não dá pra ligar para ninguém, está bloqueado e a noite nem começou ainda.
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